REVELAÇÕES DO CANADÁ
Todo o nosso encanto com as montanhas, rios, lagos e imensas florestas de pinheiros do Canadá se foram após varias centenas de kilometros de montanhas, Lagos e mais lagos, rios, mil rios e uma floresta sempre igual, com os mesmos pinheiros.
Já nos sentimos tão íntimos desta paisagem como do Cristo Redentor.
Mas se a paisagem era a mesma, os habitantes são sempre simpáticos.
Cruzamos com diversas manadas de Bisões, apesar do medo da cara feia deles, tiramos fotos até de perto.
Vimos um urso preto de longe e deers (veados), mas são mais rápidos que nossa capacidade de parar e sacar a câmera, uma pena.
Descemos toda a província de Yukon e adentramos na de British Columbia, na fronteira entre os estados apenas uma placa de boas vindas.
As cidades ficam distantes aproximadamente 400 a 500 kilometros, entre elas no máximo é possível encontrar um posto de gasolina, seria como ir de Curitiba a São Paulo sem ver uma alma viva, com uma paisagem deslumbrante, mas sempre igual.
Passamos pela cidade de Watson Lake, onde conhecemos o Sign Post Forest, um monte de placas, inclusive de carros, colocadas nos postes de troncos por todos que passam por ali, placas colocadas desde 1942, a placa 10.000 foi colocada em 1992.
A cidade é a última da província de Yukon, iríamos dormir ali, mas a tarde de sol nos convidou a prosseguir até um hotel de águas quentes a 220 kilometros dali.
Chegamos no final da tarde, sob chuva forte e o hotel estava fechado devido ao final do verão, nos sentimos como dois cães caídos de um caminhão de mudança....em dia de chuva.
Mais 100 kilometros e achamos um hotelzinho isolado do mundo, na beira de um rio paradisíaco, aviões na margem, prontos para pescarias em locais isolados, cabanas entre arvores, limpas e bem arrumadas e um restaurante magnífico, inclusive com vinho da Califórnia e lareira.
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