DALLAS
A chuva é fantástica, quando criança vibramos com ela, curtimos, mas depois vamos aprendendo que é ruim, que estraga o dia.
Não é verdade, é um milagre como o sol de cada dia, até mais raro, ( não em Curitiba).
Lembram de quando éramos garotos e voltávamos da escola sob a chuva e recebíamos um monte de alertas de perigo; raios, gripes, resfriados e o carinho final de leite com açúcar queimado, cobertas quentes, colo...?
A motocicleta nos transporta, mais uma vez voltamos para casa sob chuva, com todos nos riscos decorrentes, mas com os carinhos, preocupações e cuidados.
Não tivemos chuva, tivemos tempestades por 500 kilômetros, de Amarillo até Dallas, molhamos até a carteira de identidade! Que chuva!
Na saída do hotel, hoje cedo, conhecemos uma senhora como nossa mãe, linda, em torno dos 80 anos e nos falou algo que nunca havíamos ouvido, ela perguntou se nós estávamos “ fazendo nossas lembranças”, ela me fez pensar o dia todo sobre isso, incrível como de repente ouvimos coisas marcantes de pessoas comuns.
No caminho para Dallas, na rota 187, acompanhamos por diversos kilômetros um casal, cada um na sua moto, em torno dos 50 anos, andando juntos.
Interessante para um casal nesta idade, juntos, na estrada de harlley.
A chegada em Dallas foi triunfante, muita chuva, raios e trovões e o PRÊMIO!
Nossos amigos Alvinho e Loren, com um almoço digno de reis, nos esperando
Mais uma vez fomos recebidos com todas as honras, vinhos e atenções.
Aqueles hambúrgueres não houveram e sim picanhas, costelas e frangos texanos.
Dallas como sempre um encanto, uma cidade que me fascina com seus prédios todos de vidro no centro, grandes vias de tráfego, uma metrópole, das mais ricas que conheço.
No centro, temos como ponto turístico o prédio de onde mataram Kennedy, mas há muito mais o que se ver nesta grande cidade....
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