DE VOLTA A CIVILIZAÇÃO
Fomos descendo ao sul do Canadá e quando mais descemos maior é a temperatura, menor o preço da gasolina, maior a densidade demográfica e menor a tranquilidade.
Naquelas estradas desertas foram aparecendo cada vez mais casas, de repente indústrias e finalmente grandes cidades, com periferia e comércios as margens da estrada.
Nosso celular que não entrava no ar desde Anchorage, no Alaska, voltou a funcionar aqui em Dawson Creek, uma cidade grande, última antes de deixarmos a província de British Columbia para a província de Alberta, muito parecida com uma cidade Americana, inclusive com as mesmas lojas e carros.
Dawson Creek é o kilometro zero da Alaska Highway, na qual vínhamos descendo desde a cidade de Tok, no Alaska. Eles chamam de Historical Alaska Highway....é grande!
Por falar em carros, 80% dos carros por aqui são caminhonetes cabine dupla, muito poucos sedans nós vimos nas ruas.
Conforme fomos nos aproximando das áreas mais habitadas, cada vez haviam mais dessas caminhonetes paradas ao longo da estrada, os donos sempre de roupas camufladas e rifles, metidos nos matos em busca de matar algum deer ou elk, eu preferia jogar golf....
As florestas de pinheiros continuam existindo ao redor das cidades e os rios também, apesar de mais poluídos.
Os rios do Canadá têm uma cor do azul ao verde claro e são transparentes, mesmo perto das cidades grandes, completamente diferente da cor dos rios em qualquer parte do nosso país.
A previsão do tempo para amanhã é macabra, a frente está bem em cima de nós, mas mesmo assim planejamos descer para o leste da província de Alberta em direção a Edmonton e depois para o sul até a cidade de Jasper.
PROVÍNCIA DE ALBERTA
Entramos na província de Alberta em direção ao leste.
Passamos pela linda placa anunciando que se tratava da Província das Flores Selvagens, mas não paramos para bater fotos em homenagem ao Banana (Um amigo que odiava fotos, na última viagem).
Da cidade de Dawson Creek até Grande Prairie só fazendas, uma região bem parecida com a de Ponta Grossa no Paraná, indústrias, campos, pecuária e agricultura.
A partir de Grande Prairie tomamos o rumo sul e entramos numa estrada secundária, aproximadamente 300 kilometros dentro de uma reserva.
A floresta é imensa e contínua, mas os pinheiros são diferentes daqueles do norte do país, apesar de nativos, são mais finos e menores.
Avistamos uma raposa como nunca havíamos visto, grande e vermelha, como aquelas dos desenhos animados e bandos de Bambi como aqueles da Branca de Neve, que não imagino como conseguiu fazer amizade com eles, correm léguas da gente!
A província de Alberta me pareceu mais bem cuidada, mais organizada.
Nosso bebê, Stefânia, morou aqui um ano, imagino que deve ter sido uma experiência dura para uma adolescente, mas valeu a pena os dias que perdemos de nossas crianças em troca de adultos interessantes, maduros e amigos.
A grande surpresa do dia foi a chegada a cidade de Jasper, uma super estação de esqui no inverno, já dentro da reserva do “ Banff National Park”, na verdade são dois parques contínuos, Jasper e Banff. A cidade se parece com uma montagem da Disney, as montanhas congeladas em volta, estação de trem, casas típicas, bem linda!
As 30 milhas que antecedem a área urbana, são de lagos e rios bem verdes, muita vida animal, realmente surpreendente, uma visão que nos deixou ansiosos pela travessia de 450 kilometros de reserva amanhã até a cidade de Banff e depois Calgary para pernoite.
Hoje perdi meus óculos de sol correndo atrás dos servos para tentar uma foto.
Saímos sem a foto e sem os óculos, eles são maios rápidos.
Acho que o nosso amigo Banana tem razão, este negócio de foto não leva a nada e estamos pensando em trocar os tacos de golf por rifles para matar servos...
Boa Noite!
Para ver mais fotos dessa etapa clique: AQUI
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