Se nós materializássemos ali, diríamos que estávamos no Estado do Colorado, nos EUA, bem parecido.
Algumas passagens lembraram o deserto do Atacama no Chile, belas vistas, mas o Alaska e o Canadá ainda são os campeões quando se trata de paisagens.
A estrada continua com duas pistas, padrão de primeiro mundo e agora, neste trecho de 750 km de Monterrey até o centro do país, muito mais habitada, já existem diversos postos e várias pequenas cidades.
Creio que dos povos das americas, o mexicano é o mais parecido com o brasileiro.
Não parece desonesto como o paraguaio, nem metido como o argentino, nem sério como o chileno, nem tão índio como o peruano.
As cidades até se parecem com as nossas, tem todo os luxos, para quem pode pagar, tem a mesma classe média orgulhosa em grandes carros e os mesmos flanelinhas nos sinais, condomínios ricos e favelas.
Na zona rural temos um cenário bem parecido com o nordeste brasileiro, no interior.
Fomos parados na estrada mais de uma vez e os guardas da Polícia Estatal, são sempre educados e nos orientam a ter cuidado e moderar a velocidade.
Os Mexicanos de forma geral são bem educados, em todo canto, mesmo porque andamos pelo menos no dobro da velocidade permitida o tempo todo.
A cidade de Queretaro, onde preferimos dormir, fica a 200km da Cidade do México.
Está bem no centro do país, e muito moderna, nova e bem maior do que imaginávamos, a infraestrutura e os condomínios de luxo impressionam, uma cidade do tamanho do Rio de Janeiro, mas muito melhor urbanizada.
As estradas do México são, até aqui, melhores que as nossas, só auto estradas, de pisos ótimos e desenhos perfeitos, mas todas bem pedagiadas.
Esperamos encontrar as mesmas estradas pelo sul do país, até a fronteira com a Guatemala, afinal só temos mais 5 dias...
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