CHEGADA
Chegar à Flórida é sempre uma festa, sol, praia e clima de férias.
No verão é quente e o resto do ano não chega a ser frio.
Além dos milhares de turistas do mundo todo, em busca dos parques da Disney e compras, no inverno, a população do norte do país foge do frio e vem lotar os hotéis e o litoral do estado.
Chegamos direto para a praia, estacionamos as motos e tomamos aquela cerveja gelada, sonhada a milhares de kilometros atrás.
O mar da Flórida é o mesmo das Bahamas, claro, transparente, uma água bem salgada, com temperatura amena e de uma cor azul piscina.
Ninguém em volta podia imaginar, mas nós estávamos ouvindo fogos e banda de música, uma festa particular, após 10.000 kilometros de estrada e uma boa parte do continente percorrida.
A cerveja era só para materializar a festa.
Vimos nas estradas do norte da Flórida, placas indicando que haviam presos, das prisões estaduais, trabalhando nos reparos das rodovias.
Impossível não pensar imediatamente na operacionalização, inclusive legal, desta empreitada.
Talvez fosse uma boa solução para as estradas brasileiras, presos e buracos, isto nós temos bastante.
Por falar em presos, no balanço final, concluímos que não respeitamos os limites de velocidade durante toda a viagem, mas também não exageramos, nos mantivemos 15% a mais, além dos quais pode acarretar cadeia e fiança e etc.
As motos BMW, como sempre, se comportaram como duas autênticas alemães, só gastaram os pneus e combustível, não deram trabalho.
Os locais mais apreciados foram o Alaska, pela imensidão da região, as diferenças de cultura e as vistas diferenciadas do que estamos acostumados.
Banff e Jasper, os dois parques do Canadá, realmente uma região impar no mundo, florestas, sol, lagos, neves, rios, montanhas, difícil escolher para onde olhar.
Finalmente gostaríamos de agradecer aos amigos que nos acompanharam, incentivando e participando de perto desta aventura, vocês foram uma parte indispensável à conclusão desta empreitada.
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