Sentamos nas motos às 8 da manhã, enfrentamos 2 horas de engarrafamentos na Cidade do México, a primeira levantada de cinco minutos foi às 3 da tarde, 950 km rodados até às 7 da noite, sendo os últimos 180km fora de estrada, num atalho maldito e para finalizar tivemos que guardar as motos dentro da pensão, subindo e descendo escadas, de BMW é até fácil, mas de Goldwing...
Diferentemente do norte, o sul do país tem muitas pequenas cidades, estradas cheias e muita gente o tempo todo. Descobrimos que as indústrias no México começam 200km antes da Cidade do México e vão até 500 km depois, ao sul e então começamos a ver muitas fazendas de pecuária e algumas agrícolas.
Deixamos a Cidade do México, via marginais engarrafadas, em direção a costa leste do país.
O visual das montanhas congeladas na descida da serra até a cidade de Puebla é bem bonito e as curvas de grande inclinação, numa pista de 4 faixas, bem gostosas de pilotar.
Cruzamos a cidade de Cordoba, basicamente industrial, como a região toda, até atingir uma área bem plana, com muitas fazendas de gado, já próximos a costa leste, deixando as montanhas a nossa direita, na costa oeste.
A região de muitas retas e pista muito boa proporcionou uma acelerada na viagem.
Continuamos descendo na direção sudoeste, até bem próximo a cidade de Vera Cruz, já no litoral do Caribe e então, mais a frente, resolvemos pegar um atalho até a costa oeste, cruzando o país no sentido leste oeste e assim, percorremos 180 km em uma estrada inexistente, obrigando as BMW a esperar pela Honda que tentava sobreviver ao trial.
Os mapas do Gps não carregaram e a navegação foi mesmo num mapa de papel de 2005 que dava margem a muitos erros e algumas suposições de atualizações erradas.
Finalmente chegamos a Matias Romero.., uma cidade padrão interior pobre, onde o melhor hotel e uma pensão bem simples, mas limpa e que achamos um palácio depois de um dia de rally...
Amanhã entramos na Guatemala....
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